Alteração do Tamanho da Cabeça: Medida do Perímetro Cefálico para Diagnóstico: Nosso Crânio é Formado por uma série de ossos. Os bebes recém-nascidos e também as Crianças Menores, eles podemos que ainda não estão “Soldados”. Fluindo assim, naturalmente a caixa craniana ao seu crescimento durante todo o Desenvolvimento do bebê.

Alteração do Tamanho da Cabeça: Medida do Perímetro Cefálico para Diagnóstico

Por que a cabeça dos bebes é mole? A cabeça dos bebes,  crianças recém-nascidas tem as chamadas moleiras. Elas são as fontanelas, e suturas, que são áreas com espaços livres com o objetivo de ser ocupado para o crescimento dos ossos. Quando isto não ocorre, podem surgir casos de Microcefalia ou outras Anomalias.

Este é um dos motivos que logo após o parto, a cabeça das crianças é sempre medida, permitindo que o médico Pediatra identifique de forma antecipada e precoce se existe algum problema. O perímetro da cabeça da criança continuará sendo medido ao longo da sua infância.

A OMS – Organização Mundial da Saúde recomenda como medida padrão mínima para a cabeça de recém-nascidos 32 (trinta e dois) centímetros.

Perímetro Cefálico (PC)

O que é perímetro cefálico? O Perímetro Cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC – perímetro cefálico de 33 (trinta e três) cm é considerado normal (dentro dos padrões estabelecidos pela OMS – Organização Mundial de Saúde) para o Alteração do Tamanho da Cabeça para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos dependendo das características étnicas e genéticas da população.

No cenário o qual o Brasil passou a alguns anos e mesmo sem a divulgação ainda está presente, diante do aumento inesperado e inusitado dos casos de microcefalia em recém-nascidos, atribuído ao vírus zika, o Ministério da Saúde – MS recomendou, no primeiro momento, que fosse adotada a medida de 33 (trinta e três) cm para o PC – Perímetro Cefálico, de modo a aumentar a sensibilidade para o diagnóstico precoce de microcefalia. Alteração do Tamanho da Cabeça.

Ministério da Saúde

Até o dia 30 de novembro, o Ministério da Saúde havia recebido 1.248 notificações de casos suspeitos. Todos esses casos suspeitos têm medida craniana igual ou inferior a 33 cm. Realizada a primeira triagem desses casos suspeitos, muitos dos diagnósticos realizados precocemente e preventivamente já foram descartados, Alteração do Tamanho da Cabeça.

A partir de agora, para agilizar os procedimentos clínicos, sem descuidar dos bebês que fizeram parte da primeira lista de casos notificados, o Ministério da Saúde, em consonância com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, passa a adotar a medida de 32 cm para a triagem e identificação de bebês possíveis portadores de microcefalia.

Este procedimento consta do “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika”.

A nova classificação de casos fica assim organizada:

  • Casos Notificados/Suspeitos;
  • Casos Confirmados;
  • Alteração do Tamanho da Cabeça;
  • Diagnóstico Descartado.

O que você Precisa saber sobre o Zika Virus

Alteração do Tamanho da Cabeça e até os últimos anos, o zika era um vírus obscuro, confinado à África e Ásia equatoriais e conhecido apenas por especialistas em medicina tropical. Foi descoberta em 1947, quando cientistas que estudavam a febre amarela na floresta do zika de Uganda encontraram um vírus desconhecido em um macaco rhesus febril. Em 1958, foi demonstrado que o zika é transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes. (O zika também pode ser transmitido sexualmente.)

Alteração do Tamanho da Cabeça: Medida do Perímetro Cefálico para Diagnóstico
Alteração do Tamanho da Cabeça: Medida do Perímetro Cefálico para Diagnóstico

A atual pandemia de zika começou em 2007, quando o vírus apareceu misteriosamente em Yap, uma ilha remota no Oceano Pacífico. Em 2013, o zika se espalhou para a Polinésia Francesa, um arquipélago a 8.000 milhas de distância. No ano seguinte, espalhou-se por grande parte da Polinésia, incluindo a Ilha de Páscoa. No início de 2015, os médicos identificaram o zika como causa de um surto no estado brasileiro da Bahia. O zika pode ter chegado ao Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 ou durante o campeonato mundial de 2014 de corridas de canoa polinésia, que ocorreu no Rio de Janeiro. Cerca de 1,5 milhão de brasileiros foram infectados pelo zika.

Infecção Humana pelo Zika Vírus

A grande maioria das pessoas com vírus Zika não está muito doente. De fato, a maioria não apresenta sintomas. No surto de Yap, 77% das pessoas com anticorpos contra o zika em suas amostras de sangue (indicando infecção pelo vírus) nunca estiveram doentes.

Naqueles que apresentam sintomas, a descoberta mais comum é uma erupção cutânea com comichão. Febre, dor de cabeça, dores nas articulações e nos músculos e olhos inflamados também são frequentes. As pessoas normalmente se recuperam em 2 a 7 dias, e a morte é rara.

Se a infecção pelo vírus zika é geralmente leve, por que toda essa confusão? Infelizmente, o vírus tem duas complicações incomuns, mas graves, que o tornam uma ameaça à saúde pública. O surto de zika na Polinésia Francesa foi associado a um risco vinte vezes maior de síndrome de Guillain-Barré. Esta é uma doença auto-imune, freqüentemente desencadeada por infecções, nas quais o sistema imunológico ataca o revestimento de mielina das células nervosas, resultando em fraqueza e paralisia generalizadas. Fraqueza e paralisia se espalham das pernas para cima. Dois terços dos pacientes perdem a capacidade de andar e 25% precisam ser colocados em um ventilador mecânico devido à fraqueza dos músculos respiratórios. Embora a maioria das pessoas faça uma recuperação parcial ou total, 20% ainda não conseguem caminhar seis meses após o diagnóstico.

A outra condição ligada ao vírus Zika é a microcefalia, um defeito de nascença no qual o cérebro de um bebê em desenvolvimento falha em atingir o tamanho normal. Quase 4.000 crianças brasileiras com microcefalia nasceram desde o início da epidemia de zika, que é cerca de 20 vezes o número esperado. Na Paraíba, uma das áreas mais atingidas pelo zika, autoridades relataram microcefalia em um em cada 100 recém-nascidos, uma taxa 100 vezes maior que o normal. Problemas de audição e visão também foram relatados em recém-nascidos expostos ao zika no útero.

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