Como Lidar com a Criança Autista na Escola: Muitos professores sabem como lidar com a criança autista na escola, pois têm a consciência de elas possuem características únicas e necessitam de um olhar especial por parte dos educadores. Entretanto, nem todos os profissionais da área da educação têm o mesmo conhecimento sobre o assunto.
Existem Estratégias Pedagógicas Capazes de Garantir que o Processo de Aprendizagem das Crianças com TEA – Transtorno do Espectro Autista não seja Prejudicado.
Como Lidar com a Criança Autista na Escola
- Volta às Aulas Durante a COVID-19 – Escolas é Seguro?
- Em alguns países como os Estados Unidos, com o início de um novo ano escolar, muito tem de acontecer para que os alunos possam aprender e prosperar sem aumentar o risco de propagação da COVID-19.
Habitue-se com a Variabilidade de Características das Crianças Autistas
- Não existe um padrão que conduza o comportamento das Crianças Autistas (Autismo Infantil)
- Há uma grande variabilidade de características que compõe a personalidade de uma criança, assim como uma grande variabilidade de características de uma criança para outra.
- O professor deve estar ciente de que cada criança autista possui suas especificidades, e que nenhuma delas é igual:
- Por isso, não deve-se esperar um perfil padrão.
Busque Identificar a Causa dos Maus Comportamentos
Muitas vezes, o comportamento negativo da criança autista pode ser decorrente de um incômodo ou da necessidade de uma resposta, uma tentativa se desvencilhar de uma situação que está lhe oprimindo ou incomodando.
Diante desses comportamentos, procure identificar a causa, o contexto, o dia, a hora e a companhia da criança antes da mudança de comportamento. Isso pode ajudá-lo a prevenir esses maus comportamentos.
Como lidar com o autismo na escola?
- Como trabalhar com o Autismo na Educação Infantil?
- Conheça as necessidades do aluno.
- Converse com os pais.
- Adapte o espaço de aula e as práticas pedagógicas.
- Estabeleça uma relação de confiança entre professor e aluno.
- Crie projetos de inclusão.
- Estimule a socialização.
Diante de um comportamento negativo, corrija a criança com delicadeza: as crianças com TEA lidam muito melhor com reforços positivos do que com punições.
Métodos Pedagógicos e Conduta do Educador
Organize as tarefas da criança autista em uma sequência padronizada, esclarecendo cada passo e cada etapa. Dê instruções muito claras e detalhadas e atente-se se elas foram devidamente seguidas.
A capacidade de absorção de informações da criança autista é diferente das demais: por isso, as instruções à ela devem ser dirigidas de maneira individual, com exemplos mais práticos.
- Como o professor pode ajudar o aluno com autismo?
- Relação professor-aluno: estabelecendo a confiança
- Conquistar o laço de confiança em uma criança com autismo é um desafio, mas é possível.
- É aconselhável que o professor utilize uma linguagem que seja clara, objetiva e sem conotações. Pessoas com TEA não compreendem piadas e expressões de sentido figurado.
- Relação professor-aluno: estabelecendo a confiança
Utilize métodos pedagógicos alternativos, como imagens, recursos visuais, recursos tecnológicos e exemplos concretos. Comunicados prévios sobre mudanças na rotina da criança autista também são úteis, uma vez que elas não reagem bem a mudanças de planos repentinas.
E a orientação de conduta primordial: tenha sempre muita paciência.
Processamento de Instruções Verbais das Crianças Autistas
Crianças autistas levam mais tempo para processar instruções verbais em relação às demais, e apresentam dificuldades em se expressar verbalmente.
Dirija-se à ela com uma linguagem clara, frases curtas, instruções básicas e objetivas e aguarde calmamente o tempo que ela leva para processar as informações e responder à sua pergunta, sem apressá-la.
- Se houver necessidade de repetir a pergunta,
- Não a Reformule
- Repita pacientemente as mesmas palavras ditas anteriormente.
- Não a Reformule
As Crianças Autistas são muito literais, e muitas vezes não compreendem o sentido de expressões figurativas, metáforas e pensamentos abstratos. Dirija-se a ela sempre com linguagem literal.
Interações Sociais da Criança Autista na Escola
As interações sociais são fundamentais no desenvolvimento de qualquer indivíduo, para adquirir conhecimento básico relacionado à conduta em sociedade. Entretanto, as crianças autistas geralmente não demonstram interesse em se inserir nos grupos, socializar e fazer amizades.
Como identificar autismo na escola?
Os sinais podem ser percebidos desde cedo na escola: a criança evita contato visual com a professora ou com os pares (colegas de sala de aula, da mesma idade), não segue instruções individuais e coletivas; não aponta para o que quer; não sabe dar “tchau” ou o seu significado; pode ter dificuldade para se alimentar
Por isso, o papel dos educadores é estimular essas interações na escola, o ambiente ideal para socialização. Transmita à criança as regras básicas de convivência, como a importância de saber esperar sua vez e compartilhar as coisas.
Tenha cuidado e evite que a criança autista sofra qualquer tipo de Bullying ou Discriminação por parte dos colegas. Tente explicar à turma que o colega autista é único e diferente dos outros, e por isso a turma deve agir com muita compreensão, paciência e companheirismo, para que ele sinta-se acolhido.
- Bullying
- Discriminação
Sinceridade da Criança Autista
As crianças autistas naturalmente expressam tudo o que veem. É comum que elas tenham atitudes inconvenientes, como dizer em público que você precisa perder peso. Contudo, sabe-se que não é com intenção de ofender ou magoar ninguém.
Por isso, não leve essas atitudes da criança para o lado pessoal e procure agir com bom-humor diante dessas situações.
A adoção dessas estratégias no processo das crianças autistas na escola certamente tornará o ambiente de ensino mais eficaz e saudável, e beneficiará a adaptação da criança, dos pais, dos colegas e dos educadores nesta fase.
Como trabalhar com o autismo?
Algumas atividades voltadas para crianças com autismo
TV Musical. Esta atividade tem como objetivo estimular a participação física da criança e o contato dela com imagens coloridas.
Cócegas. Dado divertido.
Tais informações e orientações são úteis não somente para os professores, como também para toda a equipe profissional que convive com os pequenos, para que todos saibam como lidar com a criança autista na escola da melhor maneira possível.