Como a Realidade Virtual Pode Ajudar Autistas?: Por muitos anos, a realidade virtual no Transtorno do Espectro Autista tem sido utilizada como tema para diversas pesquisas, sendo essa uma tecnologia que envolve os gráficos em 3D imersivos, com diversos avatares que são representados pela própria pessoa, com controles independentes, entradas ou saídas de comunicação.
Tantos esforços têm comprovado que o uso da realidade virtual está ganhando um espaço efetivo no Tratamento de Pessoas com Autismo ou (Crianças com Autismo), pois através da realidade virtual elas têm conseguido desenvolver determinadas habilidades que dão suporte às necessidades de comunicação, participação social e para treino de habilidades específicas que estão relacionadas à um trabalho, por exemplo, onde podem fazer até mesmo um treino para uma entrevista de emprego.
A realidade virtual simula um ambiente através da computação gráfica, o que permite um treinamento das habilidades desse autista, que são generalizadas para o ambiente real. Essas tecnologias são de grande utilidade, pois é através delas que os instrutores, terapeutas e prestadores de serviços podem oferecer a esses pacientes uma plataforma segura, repetível e com uma ampla diversidade, que permite que as pessoas que sofrem com Autismo Infantil tenham Grandes Benefícios com esse aprendizado.
A tecnologia, quando utilizada para o tratamento de pessoas com Distúrbios do Espectro Autista é tema de diversos estudos com pesquisas avançadas acerca dos benefícios que essa prática pode proporcionar. Isso porque a automatização de algumas intervenções com a tecnologia aumenta a precisão e a consistência de todo o tratamento, o que faz com que o mesmo seja mais eficaz, além também reduzir o tempo de duração desse tratamento e também os custos que esse tratamento tem quando é prolongado.
Além disso, essa tecnologia permite que as pessoas portadoras do transtorno aprendam algumas habilidades de forma segura, como já foi dito anteriormente, algo que com um treinamento presencial poderia ser difícil e até mesmo perigoso. Como por exemplo, quando essa pessoa está aprendendo a atravessar a rua em um ambiente com realidade virtual, ao invés de aprender na prática com carros reais e todo perigo de algum acidente acontecer e colocar a vida em risco.
Há também uma oportunidade que apenas com uso da tecnologia pode se concretizar: são as vantagens para o tratamento do comportamento autista, pois de acordo com profissionais, a utilização dos dispositivos eletrônicos permite que seja aproveitado o que há de melhor na tecnologia, que é a aplicação prática de todo conhecimento que foi adquirido. Além disso, também é preciso questionar se as necessidades clínicas estão de acordo com as vantagens que essa tecnologia tem a oferecer e se há o conhecimento necessário, tanto da tecnologia quanto do tratamento comportamental.
Caso todas as respostas sejam sim, sem dúvidas a tecnologia deve ser utilizada para o tratamento.
Atualmente, novas tecnologias estão a todo momento sendo desenvolvidas, de forma que precisamos constantemente realizar uma avaliação de novos produtos e estratégias para incluir nesses tratamentos. O importante é sempre ter atenção com as características dessa tecnologia, e se essas novas tecnologias possuem o que é necessário para produzir bons efeitos no tratamento.
Os primeiros esforços para usar os jogos para curar se concentraram na realidade virtual – um ambiente simulado por computador com o qual uma pessoa pode interagir como se estivesse no mundo “real”. Uma abordagem de realidade virtual ao medo de voar, por exemplo, criaria a sensação de estar em um avião, decolando, viajando e aterrissando.
De acordo com o PubMed, um banco de dados extraordinário fornecido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, os pesquisadores estão testando a realidade virtual para ajudar pessoas com uma ampla gama de problemas mentais e físicos . Aqui está uma lista parcial:
Uma apresentação na reunião anual desta semana da Sociedade de Sistemas de Informação e Gestão de Saúde descreveu várias formas em que a realidade virtual pode ser usada em hospitais, consultórios médicos e outros ambientes clínicos. MedPageToday informa sobre a sessão e oferece uma discussão em vídeo sobre o uso da realidade virtual com a Dra. Ivana Steigman, diretora médica da Thrive Research, uma empresa que desenvolve programas on-line de saúde comportamental.
Os jogos também podem ajudar as pessoas a se tornarem mais ativas fisicamente. Como publicado na edição de março de 2012 da Harvard Heart Letter , os pesquisadores estão analisando de perto os jogos como o Wii Fitness, da Nintendo, e o Kinect Sports, do Xbox, para fazer com que os couch-bust se movam. A American Heart Association, por exemplo, convocou uma cúpula de pesquisadores, médicos e criadores de jogos para explorar a influência que os exergames (também chamados jogos de videogame ativos) podem ter sobre
“melhorar as habilidades relacionadas à saúde, melhorar a autoestima e a autoestima”. -eficácia, promovendo apoio social e, finalmente, motivar mudanças positivas nos comportamentos de saúde.
Fontes de Informação
This post was last modified on 2 de agosto de 2019 19:59
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