Autismo por Neuropediatra: Normalmente a sequencia é a mesma. Assim que o diagnóstico é apontado. Grande parte das vezes isso acontece até mesmo após o início do tratamento receitado. Muitas mamães de autistas, procuram a ajuda milagrosa. Normalmente, o Google é o melhor amigo. O objetivo é ir atrás do neuropediatra ou neurologista infantil ideal. Nervos ficam a flor da pele.
Quando chegamos à fase da Adolescência queremos:
Se possível tudo junto. Na mesma hora, para ontem! Crianças iam se deitar para dormir e o papai contava uma historinha antes de dormir. Assim, muitas sonham com um príncipe encantado.
Mamães de Crianças autistas recém-diagnosticados, tem um só pensamento. Sonham com o Neurologista Encantado, neuropediatra ou neurologista infantil: Este, faz o prognostico de forma tranquila e mágica
Deixando a historinha de lado e brincadeirinhas à parte. O assunto é muito sério e tem que ser tratado como tal.
Temos que ter cuidado com as nossas expectativas, com essa pequena história. Descobrimos o como é importante ter profissionais de confiança ao nosso redor. Médicos principalmente:
Afinal, eles fazem parte da construção do futuro de nossos anjos azuis. Exitem médicos neuropediatras muito bons em São Paulo e também em todo o Brasil.
Trabalhando aqui no portal Neurologistainfantil.com temos muitos comentários e mensagens de papais e mamães e isso me fez descobrir que encontrar o Neuropediatra SP, a Neuropediatra SP ou Neurologista Infantil SP que se identifique é uma questão da relação profissional e pessoal como qualquer outra do nosso meio social, também de compatibilidade da família com o profissional.
Muito além dos estudos e da experiencia, também da capacitação (mesmo que seja primordial). Podemos comparar essa relação com um sexto sentido. Uma leve sensação.
Quase que como escolher um par. Tamanha a responsabilidade que este profissional terá em nossas vidas e também para a vida da Criança autista. Temos que nos sentir-se bem!
Acolhidos. A conversa tem que fluir com o Neuropediatra de seu filho ou Neurologista infantil do seu filho.
Sendo assim, é normal, uma pessoa amar um profissional por sua qualidade e capacidade de desenvolver e levar o tratamento. Já para outros, torcem o nariz quando escutam falar do mesmo profissional.
Não importa! A internet hoje, é uma ferramente boa e também perigosa. As pessoas deixam qualificações horríveis para profissionais excelentes. Quando você lê, a resenha, pasme.
“Ele não me deu bom dia sorrindo. Vive de mal humor”
Troque de profissional, feliz. Você pode escolher, mas lembre-se é a profissão dele. Sua opinião sobre o sorriso, é sua! Diferente se o profissional comente algum equivoco grave.
Porém, reclamar com uma estrela, por que: Demorou 10 minutos a mais, não é carinhoso, não me olha na cara. Calma! você pode escolher outro, mas por que uma estrela? Vejo isso na internet. Vamos lembrar, que, você não gosta outro pode gostar.
Escolha com consciência e sentimento, mas NÃO DEIXE DE LEVAR SEU FILHO COM TEA AO NEUROPEDIATRA! É muito importante esse acompanhamento.
Mamães que contam o tempo que o profissional passa com os filhos é normal! Pode parecer estranho, mas são muito importantes para para que mama e está presando pelo futuro de seu pequeno.
Se você conversar com vários neurologistas infantis a respeito do tratamento do TEA, é bem possível e até normal que, as informações sejam um pouco diferente. Em contra partida, a literatura atual é bem clara. Sobre os métodos comportamentais a ser empregado. Ou seja, métodos que cientificamente sejam capazes de modular, de alterar o comportamento das crianças.
Classicamente, a terapia do TEA é realizada com uma modalidade de tratamento denominada análise do comportamento aplicada. ABA é: programa e planejamento que devem ser realizados por psicólogos.
Geralmente, se faz necessário também de terapia ocupacional para treinamento de atividades de vida diária. Muitos profissionais fazem parte desse processo, especialidades incluídas no tratamento depende muito da necessidade específica de cada paciente.
O tratamento do TEA DEVE SER INTENSIVO!. Na grande maioria das vezes, são necessárias muitas horas de tratamento por semana para se atingir bons resultados.
Se o individuo tem 3 graus de miopia, não adianta utilizar um óculos para meio grau. Mesmo com a ferramente, ele continuará a ter dificuldades para enxergar.
Assim sendo, com as terapias ocorre exatamente da mesma forma. Realizar uma ou duas sessões semanais de qualquer terapia para uma condição grave como o TEA geralmente não surtirá bons resultados clínicos.
Tratamento do TEA não é medicamentoso. Ao contrário, é de conhecimento que não há medicamentos que sejam capazes de reverter os sinais e sintomas do autismo.
A indicação de medicamentos ocorre em casos específicos, por exemplo, quando há comportamento agressivo contra terceiros ou quando as crianças têm autoflagelação, ou seja, quando elas se machucam. Mas, mesmo nestes casos, deve-se inicialmente tentar uma abordagem comportamental através da ABA. E, em último caso, inicia-se tratamento com algum fármaco.
Cada individuo é tratado conforme a necessidade. Existem casos e crianças que são casos específicos, eles são fundamentais! os remédios. Mas é preciso compreender que, quando o tratamento é bem realizado, com terapias adequadas e principalmente na INTENSIDADE correta, muitas crianças não necessitarão de medicamentos.
O tratamento correto está TOTALMENTE vinculado ao prognóstico Neurológico. Ou seja, quanto mais cedo e correto for o tratamento, maiores as chances da criança ter uma boa evolução.
Hoje em dia sabemos que algo em torno de 12% das crianças com TEA serão curadas, ou seja, se aproximarão tanto de comportamentos típicos, que torna-se impossível manter o diagnóstico.
Mas isso SOMENTE OCORRE quando o tratamento é realizado de forma precoce e correta.
As dificuldades são inúmeras e gigantescas em um país como o nosso. Primeiramente, precisamos compreender que o TEA é uma doença potencialmente grave e que geralmente afeta não só a criança, mas toda a estrutura da família. Evidente que, há muitas exceções, mas as mães na maioria dos casos precisam assumir “as rédeas” do tratamento.
São muitas horas de terapia por semana, as crianças precisam ser levadas até os locais de atendimento, há ainda a parte pedagógica que muitas vezes fica também por conta das mamães. Enfim, o TEA geralmente compromete a estrutura familiar, principalmente a materna.
Eu diria que o primeiro grande problema é conseguir um diagnóstico precoce do autismo. Idealmente, se as crianças fossem diagnosticadas até os (02) dois anos, o tratamento poderia ser iniciado precocemente e as respostas seriam muito melhores. Mas isto não é nossa realidade em nosso pais, ou seja, aqui no Brasil.
O diagnóstico habitualmente é tardio e isso acaba retirando das crianças a possibilidade de uma boa evolução. Após o diagnóstico começa uma nova maratona, conseguir profissionais habilitados e capacitados para o tratamento destas crianças. Eles são poucos e geralmente não têm horários disponíveis para o atendimento de uma demanda crescente de pacientes com autismo.
A ABA necessita de uma formação específica. Assim sendo, não basta um profissional “querer aplicar ABA”.
Há excelentes cursos de pós-graduação em ABA no Brasil, mas a verdade é que poucos profissionais realmente atingem uma formação de excelência nesta área do conhecimento.
Como é cada vez mais comum na medicina, há inúmeras questões financeiras envolvidas, incluindo a relação com os planos de saúde. Muitas crianças chegam a realizar 20 (vinte), 30 (trinta) ou até 40 (quarenta) horas / SEMANA de tratamento. Evidentemente, tem um custo significativamente elevado.
Quando uma família procura um médico, sobretudo em casos de doenças neurológicas graves, como o autismo, ela está totalmente fragilizada. A última coisa que estas pessoas querem é encontrar um sujeito carrancudo e falando palavras incompreensíveis.
Dentro da medida do possível, porque muitas vezes isso realmente não é possível.
Estatísticas apontam que número de casos de Autismo está crescendo em todo o mundo. Isso ainda não é bem compreendido, pois, não foi encontrado o motivo. Provavelmente há uma somatória de fatores genéticos e ambientais que interagem entre si. Não há nenhuma dúvida que muitos aspectos genéticos têm influenciado neste aumento. Existem hoje uma infinidade de pesquisas científicas sendo conduzidas por todo o mundo a respeito da genética e dos fatores epigenéticos relacionados ao autismo.
This post was last modified on 24 de setembro de 2020 21:05
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